domingo, 18 de abril de 2010

Revivendo e transcrevendo.

Diante dessa já não tão nova realidade de concreto
a indiferença me transforma num ser comum.
Sinto novamente o sangue fluir por dentro.
Aqueço. Delírio. Sorriso.
Sentir, acreditar ... Somos seres a pensar.
Boas lembranças me remetem à um passado
que um dia pulsou sangue aquecido nas veias
Vida.

A noite alcoolizada
Sob olhares a se aproximar, se conhecer
traziam desconfianças, curiosidades e medos.
Olhares distantes e tão de perto
pensamentos muitos se passaram.
Mas, se pudessemos resumir toda uma noite
historias baseada em momentos,
áquela foi maravilhosa.
Desprendida pela química do alcool em nossos sangues
Nos despiu de qualquer ato
trouxe-nos o Id de fato.

O cheiro, mais uma vez, com todos seus ferormônios
enlouqueciam o instinto animal.
Mesmo misturados ao odor da fumaça e dos corpos
estava certo de que ao seu toque
a química se fundiria perfeitamente,
como uma solução homogênea
Dois corpos a cada beijo se debruçavam
para o toque, as linguas no pescoço.
Tudo como parte de uma descoberta
que esta prestes a mudar o que teve ate aqui.
Ou se apenas partir,
deixará sabor e lembranças de um momento ímpar
na alma das duas pessoas.
Éis o que nos importa.

O partir deixará lembranças
O estar trará vida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário