terça-feira, 6 de abril de 2010

Em 29 de agosto de 2007 ...

As mágoas da demora consomem um ser que sofre tanto a esperar .. Esperar pequenas palavras que enxaguam uma imensidão: o coração de quem as espera. E que espera !! Como se ha milhares de anos não a visse. Como se da última vez houvesse escorrido em sangue, as lágrimas da solidao, da saudade. Sinto um aperto forte. Que estranho prazer. Corrompe por dentro , engasga na garganta, trava. A espera pelas palavras são contadas em minutos, segundos , bits. Como se a cada compasso, anluassem-se por não haver respostas tuas, voltando tudo para trás, me fazendo repensar e pensar novamente. Como agir ? O que acreditar, o que sentir ? As respostas nunca aparecem claras nessa hora. A razão desaparece, a horientação também. A cada eixo perdido entre nossos pensamentos, sofro pelo não pensar, não estar, não aparecer, não escrever.

Mas como um ser sem cativeiro, deixo-te a caminhar da sua forma. Da forma mais saudavel pra ti. Com o desejo sincero de que caminhe bem, ao meu lado ou não. Mesmo que a negação do que sinto venha me fazer mal, me fazer repensar. No que acreditar novamente ? O que sei é que a minha vontade maior, e que me desarma pro dia a dia, é não poder estar com voce da melhor forma. Do jeito que nos sintamos felizes e atenciosos um ao outro. Dando-nos o valor necessario.

Hoje, o medo de sufocar, de não saber lhe dar com tudo isso, me ocorre. Sinto por não poder dizer tudo o que gostaria, escrever tudo o que queria, tudo o que realmente sinto. Mas vejo isso como um reflexo a você.

Peço-lhe de coração que, a partir da primeira sinapse de seus pensamentos, dos primeiros excessos, da primeira NAOtonia em relaçao ao nosso conforto, que me comunique para que possamos chegar a um conscenso transparente sobre nossos sentimentos.

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