sábado, 26 de junho de 2010

Brilhos de um sentido

Sinos e cordas ressoam
uma imagem, uma lembrança tão clara
teu rosto na minha cama me cala
a busca do que foi vivido ecoam.

Foi tão bela luz na face branda
olhos brilhavam, reflexo da manhã
Guardei tua imagem para me alimentar
nestes momentos em que o corpo pede,
como um gole d'agua
sedento incômodo,
salivo minha alma.

Graças a lembrança que me salva
se nada dela existisse em mim
secaria por dentro, amargo ruin

Foi claro, é claro!
a tua imagem como se ao meu lado
a repousar no meu colo
um abraço apertado, um cheiro molhado
É de ti esta imagem que me salva
a ponto de não me afundar em mim
quero nadar enfim, muito ainda.
Fazer amor na beira do mar
que se faça doce a água, ou em mato

Mas mesmo assim, molharei em mim
a alma, o corpo, o sexo
que sofrem sedentos por você.

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